REVISTA VEJA E JORNAL FOLHA DE S. PAULO PUBLICAM NOVAS ACUSAÇÕES CONTRA O CANDIDATO HENRIQUE ALVES

11/10/2014 13:57
Todas as vezes que Henrique Eduardo Alves pleiteia alçar vôos mais altos na sua carreira política, que já conta com 11 mandatos ininterruptos de deputado federal, eis que surge uma denúncia para jogar um balde de água fria nas suas pretensões. Foi assim em 1992 e 2002 e, agora, parece que o filme vai ser repetido. A Revista Veja desta semana, por exemplo, acusa o parlamentar do PMDB potiguar de gastar R$ 357 mil com locação de veículos de empresas fantasmas em Brasília.
 
Já uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, edição deste domingo, revela que Henrique mantém estreita relação empresarial com Aluízio Dutra de Almeida, seu assessor na Câmara desde 1998, e sócio da Bonacci Engenharia e Comércio Ltda.A Folha apontou três prefeituras do Rio Grande do Norte (Campo Grande, São Gonçalo do Amarante e Brejinho) que contrataram a empresa do assessor do deputado, nos últimos anos, para executar obras bancadas por emendas parlamentares de sua autoria. Os prefeitos desses municípios também eram do PMDB. Aluízio é tesoureiro do partido no Rio Grande do Norte. O parlamentar é presidente do diretório estadual.
 
PARAÍSO FISCAL
 
No ano de 1992, quando Henrique Alves disputou o mandato eletivo de prefeito de Natal, seu adversário, Aldo Tinoco, apoiado por Wilma de Faria, chefe do executivo da capital na época, utilizou programas eleitorais para veicular imagens do deputado lendo uma revista Playboy durante sessão plenária na Câmara. Resultado: abriram-se as urnas e Henrique Alves perdeu a eleição.
 
Em 2002, quando o PMDB indicou seu nome para ser candidato a vice-presidente, numa chapa encabeçada pelo tucano José Serra, a então esposa, Mônica Azambuja, revelou à revista ISTOÉ que o parlamentar mantinha US$ 15 milhões em contas não declaradas no exterior; e ele acabou sendo substituído pela deputada Rita Camata.